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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Porque adoramos do jeito que adoramos – Kevin DeYoung

Posted by Jefferson Ricardo On 14:16 No comments


Recentemente eu escrevi um pequeno texto para minha congregação explicando porque adoramos do jeito que adoramos (ver abaixo). Eu quis ajudar as pessoas a entenderem que existe uma razão para o culto ser do jeito que é a cada semana.

Da mesma forma, eu queria que os visitantes entendessem o raciocínio por trás de nossa adoração. Não-cristãos podem não ter nenhum ponto de referência sobre o que está acontecendo. E cristãos que estejam visitando nossa igreja podem pensar que nosso estilo parece estranho.

Cada vez mais, o culto evangélico normal consiste de 25 minutos de canto, uma oração rápida, 30-40 minutos de ensino, e uma música de encerramento (com as ofertas e avisos em algum lugar entre tudo isso). Muitas igrejas boas adoram dessa forma e eu não tenho dúvidas que Deus é sinceramente e fielmente adorado com essa ordem de culto. Mas não é a maneira como os cristãos tem historicamente adorado. E eu diria que não é tão rico, profundo e tão biblicamente formado como um culto poderia ser. Eu nunca iria sugerir que a University Reformed Church (URC) tem tudo resolvido e que nós somos os únicos que estamos “fazendo a coisa certa”. Temos, no entanto, razões para adorar do jeito que adoramos.

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Porque adoramos do jeito que adoramos

Não existe nada mais importante na vida do que a adoração. Todos nós adoramos algo ou alguém. A única questão é se nós iremos adorar a Pessoa certa de modo certo. Na URC nós queremos que tudo na vida adore a Deus. (Romanos 12:1-2, 1 Coríntios 10:31). Ele é digno de receber glória, honra e poder (Apocalipse 4:11). Particularmente, nós queremos que nossos cultos de adoração nos domingos sejam agradáveis a Ele. Reunirmo-nos com o povo de Deus no Dia do Senhor para adorar diante do trono de Deus e debaixo da autoridade da Palavra de Deus é nosso dever solene e um privilégio alegre.

É com esse objetivo supremo em mente que nós sustentamos uma série de valores quando se trata de adoração congregacional. Ela deve:

1. Dar Glória a Deus – Adoração é em última instância para Ele. Ele é o público mais importante de todo culto.

2. Ser edificante para o povo de Deus – A adoração congregacional deve edificar o corpo de Cristo. Os crentes devem ser equipados, confortados e exortados.

3. Ser compreensível
- Novas palavras e conceitos podem ser introduzidos, mas o culto deve ser inteligível tanto para cristãos como para não-cristãos.

4. Ser bíblica - O culto todo ensina o povo de Deus, então tudo – as orações, as músicas, a pregação – deve ser bíblico. Nós gostamos de dizer: na adoração lemos a Bíblia, pregamos a Bíblia, oramos a Bíblia, cantamos a Bíblia e vemos a Bíblia nos sacramentos.

5. Dar ênfase aos meios ordinários de graça – Deus pode trabalhar de várias formas, mas Ele se comprometeu a estar conosco e nos transformar através de certos “meios de graça”. Ele tem comunhão conosco através da oração, através da palavra e através de sacramentos como a Ceia do Senhor e o Batismo. Nosso culto enfatiza esses meios ordinários pelos quais Deus promete nos dar mais graça.

6. Pregar de forma expositiva - O ato central do culto é a pregação da palavra de Deus. Acreditamos que a pregação é melhor executada através da exposição, cuidadosa e cheia do Espírito, das Escrituras. Normalmente isso significa que trabalhamos sistematicamente através de um livro da Bíblia, verso por verso. Não importa a abordagem, cada sermão deve fluir a partir da Escritura e proclamar o Evangelho da morte e ressurreição de Cristo.

7. Ser bem pensada – Cada igreja tem uma liturgia (uma ordem para o culto). Nosso culto tem quatro partes: louvor, renovação, proclamação e respostas. Vemos esse padrão nas cerimônias de renovação da aliança das Escrituras e em vários outros encontros com Deus. Em Isaías 6, por exemplo, Isaías vem diante de Deus e o louva, depois ele confessa seus pecados e busca renovação; então Deus fala Sua palavra a ele e finalmente Isaías responde com compromisso a Deus. Esse também é um padrão do evangelho: se aproximar de Deus com reverência, reconhecer o pecado, ouvir as boas notícias, responder em fé e obediência.

8. Ser histórica – Por séculos, a Igreja tem pensado sobre como adorar. Queremos aprender com nossos antepassados espirituais e nos basearmos nos modelos deles. Para isso, nós regularmente empregamos credos, confissões, catecismos, leituras responsivas e outras formas que eram comuns na história da igreja.

9. Misturar o antigo e o novo – Nós acreditamos que existem novas canções a serem cantadas para Jesus. Mas também acreditamos que existe uma grande herança de músicas da igreja que devemos incluir nos cultos.  Você irá descobrir que nosso culto usa músicas de diferentes gêneros e diferentes séculos. Ela pode ser rápida, alta, devagar ou suave. Nós usamos uma variedade de instrumentos, desde guitarras e baterias até o órgão. Em tudo isso, o som mais importante é o canto de nossa congregação.

 10. Ser cheia de orações – Nossos cultos incluem diferentes orações. Muitas vezes você verá uma oração de confissão, porque pecamos toda semana e precisamos da misericórdia do evangelho toda semana. Nós geralmente temos uma longa oração congregacional, que é um momento importante para orar pelas necessidades da nossa igreja e pelo mundo.

Tradução: William Bessa
Fonte: Kevin DeYoung

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