• RSS
  • Orkut
  • Twitter
  • Facebook
  • Regeneração vs Decisionismo - Paul Washer: Nesta impactante mensagem, Paul Washer nos faz observar a cultura caída que está ao nosso redor e nos leva a uma profunda meditação sobre nossos atuais métodos de evangelismo. (Por VoltemosAoEvangelho.com)
  • Mais do amor de Deus: Uma breve reflexão sobre o grandioso amor de Deus em nossas vidas.
  • Mordi a maçã! E agora?: Vacilei, fiz besteira, viajei, acabei fazendo tudo que eu não queria. O pior é que amo a Deus e quero agradá-lo. Não é por querer, mas sempre caio, sempre erro, e depois me sinto como o pior ser humano no mundo. Sou um pecador que precisa de misericórdia, dia após dia.
  • Estudos Bíblicos para sua edificação!: Leia estudos Bíblicos que ajudarão muito em sua vida, se você praticá-los.
  • Pregações: Veja Vídeos de diversas pregações que edificarão muito a sua vida!

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Pode o pastor cobrar para pregar? - Renato Vargens

Posted by Jefferson Ricardo On 15:27

Lamentavelmente se tornou comum os pastores cobrarem para pregar o Evangelho da Salvação Eterna. Infelizmente sei de casos de pastores cobrando até R$ 15 mil para "ministrar" numa conferência. Além disso, muitos destes exigem hotel 5 estrelas, cardápio variado, carro do ano a disposição e segurança full time.

Pois é, definitivamente a pregação do Evangelho tornou-se um grande bussiness onde o mais importante é fechar bons negócios.

Caro leitor, eu sou absolutamente contra aqueles que cobram para pregar. Jesus nunca cobrou para anunciar a salvação, como também nenhum dos apóstolos estabeleceram cachê para anunciar Cristo. Paulo, apesar de ter experimentado em seus ministério necessidades que envolvem a obra missionária, nunca exigiu que a igreja lhe enviasse ofertas, antes recebia de bom grado e com ações de graças aquilo que lhe era enviado. A verdade é que nenhum dos apóstolos do Senhor jamais estipularam uma quantia para pregar a palavra de Deus em alguma cidade.

Agora em contrapartida, existem igrejas que tratam o obreiro com enorme descaso. Há pouco soube de um fato escabroso. Uma proeminente comunidade cristã convidou um pastor para pregar em uma conferência. O pastor convidado era de um estado diferente da igreja, o que exigiu com que a viagem acontecesse no seu próprio carro. Durante três dias o pastor pregou intermitentemente o Evangelho. Ao final do congresso, os seus anfitriões, lhe estenderam a mão agradecendo a sua vinda sem contudo lhe dar uma oferta sequer, isso sem dizer que os hospedeiros tiveram a cara de pau de não pagar as despesas relacionadas a viagem do seu convidado.

Um amigo meu, líder de uma grande missão brasileira relata que não são poucas as vezes, que recebe de oferta R$ 50,00. Ele conta, que volta e meia viaja horas de carro, ônibus ou avião, se ausentando da igreja a qual é pastor, deixando em casa mulher e filhos, e que ao final da conferência recebe no máximo 100 pratas de oferta.

Prezado amigo, vamos combinar uma coisa? Sou absolutamente contra quem cobra para pregar o Evangelho, entretanto, não concordo com aqueles que agem com descaso não horando com dignidade os seus convidados. Há pouco, soube de um relato de um pastor que foi convidado para ser preletor de uma grande conferência, não é que a igreja que o convidou queria cobrar dele a inscrição no congresso? Veja bem, ele seria o preletor, e ainda assim queriam que ele pagasse a inscrição, mesmo porque, ele iria comer no local. Ora, isso é um deboche!

Pois é, bom senso nessas horas é fundamental. Sem sombra de dúvidas o pastor não deve cobrar para pregar, mas em contrapartida a igreja deve tratar seus convidados com decência e dignidade. Tirar o pastor de sua igreja e família e lhe dar "esmolas" ao final do culto afronta os ensinos bíblicos.

Diante disto minha sugestão é que a igreja pense duas vezes em convidar alguém para pregar. Se ela não tem condições de arcar com as despesas relacionadas a hospedagem, transporte e oferta, é melhor não convidar. Se não possui condições de cobrir as despesas mínimas, não convide ninguém, se organize, se capitalize, e no tempo certo convide alguém para pregar.

Pense nisso!

Por Renato Vargens. http://renatovargens.blogspot.com

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Como estudar a Bíblia: Um livro bem peculiar - Pt. 2

Posted by Jefferson Ricardo On 12:11




Aqui está um ponto prático. Estude a Bíblia um pouco por vez. A fome não é saciada com vinte e uma refeições comidas de uma vez uma vez por semana. O corpo precisa de uma dieta balanceada para permanecer forte. Assim é a alma. Quando Deus enviou comida a Seu povo no deserto, Ele não providenciou bolos já prontos. Ao invés disso, Ele os enviou maná em forma semelhante a escamas, fina como a geada sobre a terra (Êxodo 16:14).

Deus deu maná em porções limitadas.

Deus dá o alimento espiritual da mesma forma. Ele abre os céus apenas com os nutrientes suficientes para a fome de hoje. Ele provê. Porque é preceito sobre preceito, preceito e mais preceito; regra sobre regra, regra e mais regra: um pouco aqui, um pouco ali. (Isaías 28:10).

Não fique desanimado se sua leitura colhe uma colheita pequena. Em alguns dias uma porção menor é tudo o que é preciso. O importante é buscar todos os dias pela mensagem daquele dia. Uma dieta balanceada da Palavra de Deus por uma vida inteira constrói mente e alma saudáveis.

Uma menininha voltou do seu primeiro dia de escola. A mãe dela perguntou, “Você aprendeu alguma coisa?” “Parece que não o suficiente,” a menina respondeu, “Tenho que voltar amanhã e no dia seguinte e no seguinte...”

Isso é o que acontece com o aprendizado. E isso é o que acontece com o estudo da Bíblia.

O entendimento vem pouco a pouco durante uma vida inteira.

Há um passo três para entender a Bíblia. Depois de pedir e buscar vem o bater. Depois que você pede e busca, então bata.

Batei e abrir-se-vos-á (Mateus 7:7).

Bater é ficar à porta de Deus. Fazer-se disponível. Subir a escada, cruzar o alpendre, ficar na entrada e voluntariar-se. Bater vai além da esfera do pensamento e para dentro da esfera da atuação.

Bater é perguntar, O que posso fazer? Como posso obedecer? Onde posso ir?

Uma coisa é sabero que fazer. Outra é fazer. Mas para aqueles que fazem, aqueles que escolhem obedecer, uma recompensa especial os aguarda.

Entretanto aquele que atenta bem para a lei perfeita, a da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas executor da obra, este será bem-aventurado no que fizer (Tiago 1:25).

Que promessa. A felicidade vem para aqueles que fazem o que eles lêem! É o mesmo com os remédios. Se você somente ler o rótulo mas ignorar as pílulas, ele não ajudará. É o mesmo com a comida. Se você somente ler a receita mas nunca cozinhar, você não será alimentado. E é o mesmo com a Bíblia. Se você somente ler as palavras mas nunca obedecer, você nunca conhecerá a alegria que Deus prometeu.

Pedir. Buscar. Bater. Simples, não é? Por que você não tenta? Se você tentar, verá por que o livro que você está segurando é o livro mais extraordinário da história.

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques Almeida. Irmãos.com
Texto original extraído do site www.maxlucado.com



Leia todos os Artigos desta série clicando aqui.


Continua »

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Como entender o que Deus tem me falado?! - Stéphanie Vieira

Posted by Jefferson Ricardo On 17:04

Olá queridos e queridas!

O post de hoje será longo, mas com um conteúdo que eu considero muito precioso!!!

Muitas pessoas tem compartilhado que tomam a decisão de esperar, se comprometem a orar pedindo que Deus mostre quem é a pessoa que Ele tem separado pra elas, mas quando começam a se relacionar alguma coisa acaba dando errado, e então vem a frustração: “Mas eu queria fazer a vontade de Deus, eu orei, eu esperei. Por que deu errado? Será que eu não consigo ouvir a Deus???”

Na verdade tenho respondido que cada vez que nos relacionamos com alguém, passamos por alegrias, mas também estamos sujeitos a passar por tristezas e problemas.
Mesmo que tenhamos seguido a direção que Deus nos deu, o relacionamento é feito de pessoas que erram e acertam, que tem qualidades e defeitos, que podem pecar, e podem se desviar da vontade de Deus no meio do caminho.

Por isso, mesmo que as coisas tenham começado no prumo, não significa que durante a caminhada não possa haver um desvio, que talvez até possa levar ao fim do relacionamento. Isso porque em algum momento nós nos distraímos tanto com o próprio relacionamento, ou outras coisas que nos rodeiam que deixamos de lado o que era mais importante: buscar sempre conhecer a Deus, ouvir a Sua voz e descobrir a Sua vontade, seja antes ou durante um relacionamento.

Enfim, gostaria de compartilhar com vocês alguns passos que considero muito importantes e que podem nos ajudar a andar de acordo com a vontade de Deus em toda as áreas da nossa vida, inclusive antes do início de um relacionamento e também enquanto nos relacionamos:

1º) Busque acompanhamento e discipulado:

Durante a minha caminhada cristã, aprendi que não é bom andarmos sozinhos(as).
Quando recebemos a Jesus, Ele nos dá o privilégio de podermos ser parte de Sua grande família! E isso é real, não é só uma coisa bonita de dizer. Jesus realmente espera que nós criemos um relacionamento de família com os nossos irmãos em Cristo, pois Jesus se manifesta através dos irmãos que são a Sua igreja.

Sendo assim, quando compartilhamos as situações que temos vivido com nossos irmãos, eles podem nos ajudar a buscar a vontade de Deus sobre aquela situação. O que estou querendo dizer é que é bom que você procure aprofundar relacionamentos com seus amigos e amigas convertidos e com pessoas maduras da sua congregação em quem você confia. Assim, você poderá compartilhar as coisas que tem vivido, dividir suas dificuldades e dúvidas, pedir conselho, receber oração, confessar pecados, ser perdoado(a) e curado(a).

Essa é uma estratégia bíblica que eu pretendo obedecer para o resto da minha vida. Na Bíblia, nenhum dos discípulos de Jesus andava sozinho, eles sempre andavam acompanhados. Sei que Jesus se manifesta na vida dos meus irmãos, e para mim é muito bom poder submeter minha vida a eles e confiar que posso contar com eles nas situações que tenho vivido. Sei que eles me amam em Jesus, e sei que quando tenho dificuldades, dúvidas, ou quando preciso tomar decisões, posso ouvir Jesus através deles e me submeter a Jesus, me submetendo aos meus irmãos. E eu posso te garantir que é muito mais fácil se posicionar na espera se você contar com a ajuda de irmãos(ãs) que te dêem suporte nesse escolha. Se você está acompanhado(a) de irmãos(ãs) maduros(as) e sábios(as) que te ajudem a conhecer a vontade de Deus, você poderá contar com os conselhos, orações e palavras de sabedoria desses irmãos(ãs) quando estiver pretendendo iniciar um relacionamento. Você precisará confiar que Deus usa a vida deles para cuidar de você, se submetendo à direção que Deus te der através dos seus discipuladores, porque quando estamos apaixonados(as), a voz de Deus é facilmente deturpada por nosso coração enganoso.

2º) Confie na manifestação de Deus através da vida dos seus pais e discipuladores/líderes:

Quando comecei a namorar com meu primeiro namorado, que hoje é meu marido, eu tinha uma certeza: só começaria a me relacionar com ele se meus pais aprovassem o início do relacionamento. E ainda, durante o namoro eu estava disposta a terminar o namoro, se meus pais me dissessem que não concordavam com o relacionamento.

Acredito que Deus coloca nossos pais como autoridades na nossa vida, e além deles, acredito também que nossos discipuladores são autoridades espirituais que o Senhor nos dá para nos auxiliar na caminhada (e ainda mais se nossos pais carnais não são convertidos e não dão importância para essa questão da espera pela vontade de Deus).

Sendo assim, somos sábios(as) quando decidimos obedecer às autoridades que Deus coloca sobre nós. Por isso, acredito ser muito importante a benção de nossos pais e líderes espirituais quando pretendemos começar um relacionamento. Iniciar um relacionamento contra a vontade dessas autoridades pode nos levar a aprender por meio do sofrimento alguma coisa que não precisaríamos sofrer se tivéssemos obedecido.

3º) Cultivar a amizade antes de qualquer envolvimento sentimental maior:

Quando estamos apaixonados(as) por alguém procuramos fazer de tudo para sermos correspondidos(as) pela pessoa “amada”. Fazemos de tudo para agradá-la, algumas vezes fazemos até coisas que não gostamos muito de fazer só para estar perto da pessoa querida, ou para fazê-la feliz.

Sem perceber, procuramos também mostrar somente as nossas boas características, pois esperamos que a pessoa por quem estamos apaixonados(as) goste de nós tenha uma boa imagem a nosso respeito – não queremos que ela perceba os nossos defeitos. Por outro lado, também passamos a ver apenas as boas características da pessoa por quem estamos apaixonados(as), de forma que ficamos até um pouco cegos(as), e chegamos a transformar até os seus defeitos em qualidades.

Uma outra coisa que acontece quando estamos apaixonadas é que acabamos acreditando que a paixão será capaz de superar qualquer divergência que tivermos com a pessoa querida.

Por todas essas coisas, seria bom que nós nos relacionássemos com alguém com quem já cultivamos uma amizade anteriormente (isso não é uma regra, mas quando acontece ajuda muito); pois através de uma amizade desinteressada (sentimentalmente) nós temos mais chance de conhecer ao outro, descobrindo afinidades e observando os defeitos e incompatibilidades, que a “venda da paixão” não nos permite enxergar.

Com isso tudo, quero incentivar vocês a buscar crescer em intimidade com o Senhor, conhecer o coração dEle. O Senhor tem ciúmes de nós, Ele deseja ser nosso amigo íntimo, Ele deseja que a gente tenha prazer de estar com Ele, assim como Ele ama estar com a gente. Ele não nos criou só para vivermos a vida como queremos nessa terra, Ele nos criou porque Ele queria se relacionar com a gente, Ele sonhava em ser nosso amigo, e Ele quer nos guiar na nossa caminhada.

Salmos 37:4 diz “Deleite-se no Senhor, e ele atenderá aos desejos do seu coração”.

Quando ficamos satisfeitos(as) no Senhor, Ele provê todas as nossas necessidades.
Ele conhece melhor do que nós mesmos(as) o que nós precisamos.
Quando você busca a sua satisfação em Deus, Ele satisfaz os desejos do seu coração, pois quando nos aproximamos dEle começamos a desejar o que Ele deseja.

Sigam amando cada dia mais a Jesus e buscando obedecer a Sua vontade!

Até quarta que vem!

Stéphanie.

Stéphanie Vieira,
É uma das coordenadoras da Mobilização “Eu Escolhi Esperar”
É uma jovem e casada com Victor Vieira.
Atualmente são pastores de grupos pequenos na cidade de Vitória/ES.
Para conhecer mais sobre ela: Facebook
Contato: contato@euescolhiesperar.com 

Por Stéphanie, Escolhi Esperar .

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Ter Deus é melhor que sexo, dinheiro, poder e popularidade - John Piper

Posted by Jefferson Ricardo On 17:38

Precisamos meditar sobre a superioridade de Deus como nossa grande recompensa acima de tudo que o mundo tem a oferecer.

Se não o fizermos, amaremos o mundo como todos os outros e viveremos como todos os outros.

Portanto, pegue as coisas que dirigem o mundo e pense sobre quão melhor e mais duradouro Deus é: pegue dinheiro ou sexo ou poder ou popularidade. Pense sobre essas coisas.

Primeiro, pense sobre elas em relação à morte. A morte levará cada uma delas: dinheiro, sexo, poder e popularidade. Se você vive por isso, você não terá muito, e se você tiver, você perderá. Mas o tesouro de Deus é “duradouro”. Ele permanece. Vai além da morte.

É melhor que dinheiro porque Deus é dono de todo dinheiro e ele é nosso Pai. “Tudo é de vocês,e vocês são de Cristo, e Cristo, de Deus.” (1 Coríntios 3.22,23)

É melhor que sexo. Jesus nunca teve relações sexuais, e foi o ser humano mais completo e perfeito que já existiu. Sexo é uma sombra, uma imagem, de uma realidade maior – de um relacionamento e de um prazer que farão o sexo parecer um bocejo.

A recompensa de Deus é melhor que poder. Não há poder humano maior que ser filho do Deus Todo-Poderoso. “Vocês não sabem que haveremos de julgar os anjos?” (1 Coríntios 6.3).

É melhor que popularidade. Fama é uma fantasia se você é conhecido somente por ninguéns humanos. Mas se seres maiores conhecem você, essa é uma popularidade de outro tipo. A maior popularidade é ser conhecido por Deus (1 Coríntios 8.3; Gálatas 4.9). E quando se trata de anjos: “Os anjos não são, todos eles, espíritos ministradores enviados para servir aqueles que hão de herdar a salvação?” (Hebreus 1.14).

E assim continua. Comparado a tudo que o mundo tem a oferecer, Deus é melhor e mais duradouro. Não há comparação. Deus vence – sempre.

A questão é: você o tem? Acordaremos do transe deste mundo ilusório e veremos, creremos, nos alegraremos e amaremos? E sofreremos?

Traduzido por Josaías Jr | iPródigo | original
Por John Piper

Ateus: Com raiva do construtor – Kirk Cameron

Posted by Jefferson Ricardo On 12:07

"Fui eu que fiz a terra e nela criei a humanidade. Minhas próprias mãos estenderam os céus; eu dispus o seu exército de estrelas." Isaías 45:12





Fonte: O Jovem Cristão

sábado, 19 de novembro de 2011

Cristo, nossa Vitória!

Posted by Jefferson Ricardo On 10:47


Em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. (Romanos 8:37)


Você não se sente encorajado ao ler estas palavras de vitória? Provavelmente, não existe texto bíblico melhor para falar disto do que Romanos 8. Vamos ver um pouco do que Paulo fala. Ele primeiro pergunta: “Quem nos separará do amor de Cristo?” e até dá algumas possíveis respostas: “Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?” (v. 35). Ele chega a declarar que os crentes, por amor a Jesus, enfrentam “a morte todos os dias”, sendo “considerados como ovelhas destinadas ao matadouro” (v. 36). Depois destas fortes declarações sobre sofrimento, Paulo vem com a bombástica declaração: “em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou [Jesus]” (v. 37). Por meio de Jesus, somos mais que vencedores “em todas estas coisas”. Preste atenção! Em todas estas coisas e não “por cima dessas coisas”. Ou seja, Paulo está falando que em Cristo Jesus somos mais que vencedores mesmo passando por tribulação, angústia, perseguição, fome, nudez, perigo, ou morte por espada.

Calma aí? Como assim? Pensei que ser mais que vencedor era ter uma fé tão forte ao ponto de não passar fome, mas ter a abundância do Senhor; não ter angústia, mas viver uma vida confortável. Como assim Paulo? Isso parece mais derrota. Como somos vitoriosos em meio a tanta aparente derrota?

Paulo declara que isso é “por que… nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (v. 38,39). Nossa vitória está no fato de o sofrimento de todos os dias não serem capazes de nos separar de Cristo, e não por estarmos isentos de aflições. Pelo contrário, Paulo nos diz que por amor a Jesus enfrentamos a morte diariamente.

Mas… mas… Eu tenho ouvido pregações sobre vitória, cantado músicas que falam de sucesso e lido livros sobre ser um campeão que não vive uma vida sofrida. Me disseram que se eu tivesse fé suficiente eu ia ser rico e nunca ficar doente. Eu sei, eu não sou rico e fico doente, mas isso é porque eu não tenho uma fé tão forte como a do profeta.

Bom, eu acho que você vai concordar comigo que Paulo provavelmente era um homem de fé. Se você ler 2 Coríntios 11 verá ele contando sobre a vida dele e dos sofrimentos que passou. Ele diz que levou varadas e pedradas, passou por três naufrágios, passou fome e sede e muitas vezes sentiu frio e estava nu. Será que Paulo se esqueceu de declarar que ele era mais que vencedor? Será que ele não teve fé para profetizar riquezas? Será que ele não seguiu algum princípio bíblico para uma vida plena? É óbvio que o problema não era em Paulo.

Tudo bem. Mas Paulo era um apóstolo. Eu não preciso sofrer por Cristo, preciso?

Lembra que Paulo disse: “Por amor de ti enfrentamos a morte todos os dias”. Será que você ama a Jesus ao ponto de considerar Ele como seu Tesouro mais preciso e abandonar tudo por Ele? Será que você valoriza Cristo como mais precioso que saúde e riquezas? O autor de Hebreus nos faz o seguinte convite: “Saiamos até ele, fora do acampamento [do conforto], suportando a desonra que ele suportou”.

Você está pronto, a por amor a Jesus, enfrentar a morte todos os dias, desprezando as riquezas deste mundo? Ou você vai, por amor ao dinheiro, usar Jesus como seu cheque em branco?

Quero convidá-lo a ser verdadeiramente mais que vencedor em Cristo Jesus, passando por todo tipo de sofrimento por amor a Ele, sabendo que nada jamais irá separá-lo do seu verdadeiro Tesouro: Jesus.



Por Vinícius Musselman Pimentel e Yago Martins © Voltemos Ao Evangelho e Cante as Escrituras
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor, seu ministério e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

Como estudar a Bíblia: Um livro bem peculiar - Pt. 1

Posted by Jefferson Ricardo On 10:27



Qual é o propósito da Bíblia? Deixe a Bíblia mesmo responder essa pergunta.


E que desde a infância sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé que há em Cristo Jesus. (2 Timóteo 3:15).

O propósito da Bíblia? Salvação. A maior fascinação de Deus é levar Seus filhos para casa. Seu livro, a Bíblia, descreve Seu plano de salvação. O propósito da Bíblia é proclamar o plano de Deus e a fascinação em salvar Seus filhos.

Essa é a razão pela qual este livro resistiu através dos séculos. Ele ousa abordar as questões mais difíceis da vida: Para onde vou depois que morrer? Há um Deus? O que eu faço com meus medos? A Bíblia oferece respostas para estas questões cruciais. É o mapa do tesouro que nos leva ao maior tesouro de Deus, a vida eterna.

Mas como nós usamos a Bíblia? Incontáveis cópias da Escritura permanecem sem ser lidas em prateleiras e criados-mudos simplesmente porque as pessoas não sabem como lê-la. O que podemos fazer para tornar a Bíblia real em nossas vidas?

A resposta mais clara é encontrada nas palavras de Jesus.

Pedi, Ele prometeu, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei e abrir-se-vos-á (Mateus 7:7).

O primeiro passo para entender a Bíblia é pedir que Deus nos ajude. Devemos ler em oração. Se alguém entende a Palavra de Deus é por causa de Deus e não do leitor.

Mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as cousas, e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito (João 14:26).


Antes de ler a Bíblia, ore. Convide Deus a falar com você. Não vá à Escritura procurando seu conceito, procure o Dele.

Não só devemos ler a Bíblia em oração, devemos lê-la cuidadosamente. Buscai e achareis, é a promessa. A Bíblia não é um jornal para ser lida rapidamente, mas uma mina a ser explorada. Se buscares a sabedoria como a prata, e como a tesouros escondidos a procurares, então entenderás o temor do Senhor, e acharás o conhecimento de Deus. (Provérbios 2:4, 5).

Qualquer achado que valha a pena requer esforço. A Bíblia não é exceção. Para entender a Bíblia você não precisa ser brilhante, mas você deve estar disposto a arregaçar as mangas e procurar.

Procura apresentar-te a Deus, aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade (2 Timóteo 2:15).

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques Almeida. Irmãos.com
Texto original extraído do site www.maxlucado.com


Leia todos os Artigos desta série clicando aqui.


Continua »

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Pregações vingativas e rancorosas - Bruno Sama

Posted by Jefferson Ricardo On 20:44

Olá varões irmãos, a paz do Senhor.

Sabe quando nas igrejas é ensinado o sentimento de vingança e a necessidade de mostrar ao outro que você é vitorioso e ele é um derrotado?

Ensinos de vingança e desejo de ver o outro derrotado, muitas vezes é ensinado em nossas igrejas, não deveriam ser, afinal não condiz com a conduta ensinada por cristo.

Mateus 7:12: Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas.

São bastante comuns pregações cheias de rancor e sentimento de vingança, ontem mesmo presenciei uma. Foi uma Benção.

As pregações cheias de rancor, ofensas, sentimento de vingança tem o maior sucesso no meio evangélico, a sua ênfase recai nas necessidades e na vitória do ser humano, Jesus ali é apenas o gênio da lâmpada que concede nossos desejos.

Tomou-se como “ponto de honra” a necessidade de retribuir-se o mal com o mal. O resultado é que a cada dia aumenta a violência em todos os setores.

Repetidos bordões de autoajuda e que contêm sentimento de vingança do tipo:

Quem te viu passar na prova e não te ajudou, quando ver você na benção vão se arrepender; vai estar entre a platéia, e você no palco…” “tem sabor de mel, tem sabor de mel

Observe o sentimento de vingança neste trecho da música. ”Orgulho” ferido e prazer pelo fracasso do outro.

(Pv 24.17). “Quando cair o teu inimigo, não te alegres, e não se regozije o teu coração quando ele tropeçar”

Esse tipo de sentimento, vingativo e rancoroso só leva o cristão a querer mostrar aos outros que ele é vencedor, e os seus inimigos derrotados, não combina em nada com a conduta verdadeira ensinada por Cristo.

Ou seja, é como se o servo de Deus tivesse a necessidade de mostrar a todos que ele venceu, e que os seus inimigos são uns derrotados e fracassados. Isso, definitivamente, não combina com a vida cristã.

Romanos 12: 20-21

20 Portanto, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça.

21 Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem.

Lamentavelmente essa prática tem sido frequente no meio cristão, guardamos sentimentos ruins, tornamo-nos cristãos rancorosos, indiferentes, insensíveis, intolerantes, “cheios de razão”.

Desencorajar a vingança não significa ser conivente com o mal.

Pelo contrário, mostra a necessidade de combatermos a maldade com razão e não com o ódio e a emoção que cegam e destroem.
Jesus disse que deveríamos ser prudentes como a serpente e mansos como as pombas. Neste ensinamento , o Senhor Jesus nos ensina a sermos sábios, pois se formos prudentes agiremos com cautela, previdência, em todos os nossos atos; com a mansidão, teremos respeito e amor, fazendo aos outros o que gostaríamos que nos fizessem.

E o perdão?

Esse nem se fala, o negócio agora é a vitória!

Porque perdoar o irmão se o errado é ele? Afinal estamos tão cheios de nós mesmos “somos donos da verdade”.

Se alegrar com sofrimento dos outros? Ter prazer com a vingança?

Onde está nossa compaixão?

Muitos de fato se alegrarão quando nos vir em momentos difíceis, mas nós como discípulos de Cristo e filhos de Deus, não devemos ter prazer na vingança, nós temos é que orar por aqueles que nos deseja o mau, esta atitude nos aproxima mais do amor de Deus.

Esquecemo-nos das palavras de Jesus, em Mateus 5: 43-47

43 Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo, e odiarás o teu inimigo.

44 Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus;

45 Porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos.

46 Pois, se amardes os que vos amam, que galardão tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo?

47 E, se saudardes unicamente os vossos irmäos, que fazeis de mais? Näo fazem os publicanos também assim?

Pai que nós sejamos moldados pelo Senhor de acordo com sua santa e soberana vontade. Amém!

Paz em cristo, Ricardo Bruno S.
Por Bruno Sama. Protestando de Novo

Foto usada: CERCA (Centro de Referência da Criança e do Adolescente)

FICHA TÉCNICA

Agência: Loducca, São Paulo
Criativos: Rodrigo Senra, Daniel Poletto e Roberta Moraes.
Diretor de criação: Guga Ketzer
Head of Art: Cassio Moron
Fotografia: Mario Daloia
Produção gráfica: Sid Fernandes

Fotos do CONMOBINE 2011

Posted by Jefferson Ricardo On 11:42

O CONMOBINE 2011 me impressionou bastante.
Na primeira noite do congresso todos fomos supreendidos pela maravilhosa palavra que o pastor Hebert nos deixou (Mt. 7:28-29). 
A noite foi chegando ao fim, e todos ficamos a vontade para conversármos. Fomos para beira da lagoa.

Os dias foram passando e aprendemos mais da palavra de Deus e entramos em comunhão com nossos irmãos. Vejam as fotos.



O Grupo de louvor da MOBINP participou do culto na noite de domingo.


Logo após tivemos uma palestra com Renan sobre princípios que devemos ter para uma boa liderança.



Parte da MOBINP

Sibelle falando sobre "A Vontade de Deus em Nossas Vidas"




Parte dos jovens do congresso

Ensinamos a todos a brincadeira do presi presi, todo mundo gostou.




Rodrigo, integrante da mocidade de Brasil Novo.

Parte da mocidade da MOBINP, Brasil Novo e Santarém.

Parte da mocidade da MOBINP, Brasil Novo e Santarém

A História do Inferno: de 1500 a 1700 d.C.

Posted by Jefferson Ricardo On 10:56

O que os cristãos creram a respeito do inferno ao longo da história?

Após uma introdução das três principais visões sobre o inferno, apresentamos aqui grandes nomes da história e o que defendiam sobre o assunto. (acesse a introdução para ver o índice)


  • João Denck (c. 1500–1527)


Denck foi tido em sua breve vida como um dos principais representantes do pensamento anabatista, ainda que imediatamente antes de sua morte tenha abjurado da ideia de que o batismo deve ser um sinal da prévia existência da fé, e tenha assim se reconciliado com o protestantimo clássico. Denck entendia que a “Palavra de Deus” era uma palavra interior que fala ao coração de todo ser humano. Isso possibilitava que aqueles que ouvissem o evangelho fossem salvos. Denck foi acusado de universalismo, e seus ensinos sobre a salvação parecem apontar nessa direção, embora não esteja claro se de fato afirmava que todos serão salvos.

  • João Calvino (1509-1564)

Calvino posicionou-se ao lado de Lutero contra Zuínglio sobre a total indispensabilidade de ouvir a Palavra de Deus para sermos salvos. Para Calvino, a doutrina da predestinação explicava por que era justo que somente os que ouvissem o evangelho fossem salvos. (Ao ratificar o pecado original conforme definido por Agostinho, o qual Zuínglio havia questionado, Calvino obtém um alicerce para sustentar a condenação mesmo daqueles que pareciam jamais ter tido oportunidade de salvação.) Ainda assim, à semelhança de Lutero, Calvino se focou no aspecto existencial da condenação, na qualidade de separação em relação a Deus, e não nos tormentos físicos do inferno descritos em boa parte da pregação e dos escritos visionários da Idade Média. Por essa razão, na descrição de Calvino, Jesus sofreu os tormentos do inferno no Getsêmani e na cruz quando foi abandonado por Deus por causa de nossos pecados.

  • John Milton (1608-1674)

A influência de Milton em concepções posteriores sobre o inferno foi possível em grande medida por meio de sua obra prima da poesia, O Paraíso perdido, obra em que se retrata um Satanás humanizado em oposição às tradições que descreviam o Diabo como grotesco e monstruoso. Satanás, como ficou bem conhecido, descreveu sua sina mais em termos psicológicos que físicos: “Só o Inferno essa fuga me depara:/ Eu sou Inferno pior! o outro, cavando/ No fundo abismo, abismo inda mais fundo,/ E ameaçando engolir-me em tais horrores,/ Para mim fora um céu se o comparasse/ Com este Inferno que em mim mesmo sofro!” (tradução de António José de Lima Leitão, Rio: W. M. Jackson, 1956). Muitos autores do romantismo, com sua inclinação para os heróis proscritos e angustiados, acharam nesse retrato algo com que se identificar e consideraram Satanás o verdadeiro herói do poema.

A descrição física do inferno feita por Milton ― um lugar grande, escuro, quente, doloroso, infindo e centrado em torno de um lago de fogo ― é a visão tradicional, mas tem força particularmente vívida a reforçar todos esses traços: “Mas luz nenhuma dessas flamas se ergue;/ Vertem somente escuridão visível/ Que baste a pôr patente o hórrido quadro/ Destas regiões de dor, medonhas trevas/ Onde o repouso e a paz morar não podem,/ Onde a esperança, que preside a tudo,/ Nem sequer se lobriga: os desgraçados/Interminável aflição lacera” (tradução de António José de Lima Leitão).

  • John Locke (1632-1704)

Locke é bem conhecido como um escritor que favoreceu a tolerância religiosa e defendeu o cristianismo como uma religião razoavelmente adequada para intelectuais iluministas crerem. Em pelo menos alguns de seus escritos, ele endossou o aniquilacionismo – a visão de que enquanto os salvos aproveitarão a vida eterna com Cristo, os condenados serão simplesmente aniquilados imediatamente ou após um período definido de punição, em vez de sofrer tormentos por toda eternidade. (Em relação ao “fogo inextinguível” citado em várias partes da Bíblia, ele comentou que isso não significa “que os corpos que eram nele queimados nunca eram consumidos, mas só que os vermes que roíam e o fogo que queimava eram constantes e não cessariam até que as pessoas fossem destruídas.”)

Como John Milton, Locke é frequentemente citado em sites unicistas universalistas, mas, assim como em relação a Milton, isto acontece mais por causa de suas crenças heterodoxas sobre a Trindade e sua defesa de um cristianismo tolerante (dentro de limites – ele se recusou a tolerar tanto católicos quanto ateus) do que em qualquer universalismo em seus escritos.

© 2011 Christian History. christianhistorymagazine.org | Usado com permissão.
Tradução: voltemosaoevangelho.com
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que adicione as informações supracitadas, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Como estudar a Bíblia - Introdução - Max Lucado

Posted by Jefferson Ricardo On 20:49

Introdução


A Bíblia é um livro peculiar. Palavras escritas em outros idiomas. Feitos realizados em uma era distante. Eventos registrados em uma terra distante. Conselho oferecido a um povo estrangeiro.


Este é um livro peculiar.


É surpreendente que qualquer pessoa o leia. É velho demais. Alguns de seus escritos têm mais de cinco mil anos. É estranho demais. O livro fala de comidas incríveis, fogos, terremotos, e pessoas com habilidades sobrenaturais. É radical demais. A Bíblia chama para devoção eterna a um Carpinteiro que Se chamou de Filho de Deus.


A lógica diz que este livro não deveria sobreviver. Velho demais, estranho demais, radical demais.


A Bíblia foi proibida, queimada, zombada e ridicularizada. Acadêmicos rotularam-na como tola. Reis marcaram-na como ilegal. Por mais de mil vezes a sepultura foi cavada e a marcha fúnebre começou, mas de alguma maneira a Bíblia nunca permanece na sepultura.


Ela não só sobreviveu, ela prosperou. Ela é o único livro mais popular em toda a história. Ela tem sido o livro mais vendido no mundo por trezentos anos!


Não há maneira no mundo de explicar isso. O que talvez seja a única explicação.


A resposta? A durabilidade da Bíblia não é encontrada na Terra; é encontrada no céu. Para os milhões que testaram suas exigências e alcançaram suas promessas não há resposta a não ser esta – a Bíblia é livro de Deus e voz de Deus.


Enquanto você a lê, seria sábio pensar em duas questões. Qual é o propósito da Bíblia? Como eu estudo a Bíblia? O tempo usado para refletir nestes dois assuntos irá melhorar muito seu estudo Bíblico.

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques Almeida. Irmãos.com
Texto original extraído do site www.maxlucado.com



*****
Nota do editor: Esta série foi recomendada pela Alexia Guerra, integrante da MOBINP. Valeu Alexia!

Diante de Deus nos Céus

Posted by Jefferson Ricardo On 18:03

Olá pessoal, graça e paz do senhor.

Há muito tempo ando pensando nas músicas 'góspeis' que nos são apresentadas hoje em dia.

Dói muito em meu coração saber que a Bíblia é pouco mostrada nas músicas. 

Tudo é Antropocentrico, e não é isso. O foco das Escrituras não sou eu e nem você. É Jesus! Jesus é o tema principal das Escrituras.
Em vista disto devemos procurar com bastante atenção as músicas que ouvimos.

A música abaixo é uma tradução (Original aqui) do grupo de louvor 'Selah'. 




Podemos ver as Escrituras sendo expostas nesta música. Vamos orar para que Deus possa levantar homens e mulheres que o louvem pelo que Ele é, não pelo que Ele tem a os oferecer.

Esta música é resultado de um Projeto chamado "Ressugência", do Cante as Escrituras. Leia mais sobre o projeto clicando aqui e sobre o Cante as Escrituras aqui.

Para Quem Pensa Estar em Pé - Pt. 1 - Augustus Nicodemus

Posted by Jefferson Ricardo On 11:49

Faz alguns anos fui convidado para ser o preletor de uma conferência sobre santidade promovida por uma conhecida organização carismática no Brasil. O convite, bastante gentil, dizia em linhas gerais que o povo de Deus no Brasil havia experimentado nas últimas décadas ondas sobre ondas de avivamento. “O vento do Senhor tem soprado renovação sobre nós”, dizia o convite, mencionando em seguida o que considerava como evidências: o movimento brasileiro de missões, crescimento na área da ação social, seminários e institutos bíblicos cheios, o surgimento de uma nova onda de louvor e adoração, com bandas diferentes que “conseguem aquecer os nossos ambientes de culto”. O convite reconhecia, porém, que ainda havia muito que alcançar. Existia especialmente um assunto que não tinha recebido muita ênfase, dizia o convite, que era a santidade. E acrescentava: “Sentimos que precisamos batalhar por santidade.
Por isto, estamos marcando uma conferência sobre Santidade...”

Dei graças a Deus pelo desejo daqueles irmãos em buscar mais santidade. Entretanto, por detrás dessa busca havia o conceito de que se pode ter um “avivamento” espiritual sem que haja ênfase em santidade! Parece que para estes irmãos — e muitos outros no Brasil — a prática dos chamados dons sobrenaturais (visões, sonhos, revelações, milagres, curas, línguas, profecias), “louvorzão”, ajuntamento de massas em eventos especiais, e coisas assim, são sinais de um verdadeiro avivamento. É esse o conceito de avivamento e plenitude do Espírito que permeia o evangelicalismo brasileiro em nossos dias. Parece que a atuação do Espírito, ou um avivamento, identifica-se mais com essas manifestações externas e com a chamada liberdade litúrgica, do que propriamente com o controle do Espírito Santo na vida de alguém, na vida da igreja, na vida de uma comunidade.

Lamentavelmente, os escândalos ocorridos nas igrejas vêm confirmar nosso entendimento de que em muitos ambientes evangélicos, a santidade de vida, a ética e a moralidade estão completamente desconectados da vida cristã, dos cultos, dos milagres, da prosperidade em geral.

Uma análise do conceito bíblico de santidade destacaria uma série de princípios cruciais, dos quais destaco alguns aqui (outros princípios serão mencionados num próximo post):

1) A santidade não tem nada a ver com usos e costumes. Ser santo não é guardar uma série de regras e normas concernentes ao vestuário e tamanho do cabelo. Não é ser contra piercing, tatuagem, filmes da Disney, a Bíblia na Linguagem de Hoje. Não é só ouvir música evangélica, nunca ir à praia ou ao campo de futebol e nunca tomar um copo de vinho ou uma cerveja. Não é viver jejuando e orando, isolado dos outros, andar de paletó e gravata. Para muitos, santidade está ligada a esse tipo de coisas. Duvido que estas coisas funcionem. Elas não mortificam a inveja, a cobiça, a ganância, os pensamentos impuros, a raiva, a incredulidade, o temor dos homens, a preguiça, a mentira. Nenhuma dessas abstinências e regras conseguem, de fato, crucificar o velho homem com seus feitos. Elas têm aparência de piedade, mas não tem poder algum contra a carne. Foi o que Paulo tentou explicar aos colossenses, muito tempo atrás: “Tais coisas, com efeito, têm aparência de sabedoria, como culto de si mesmo, e de falsa humildade, e de rigor ascético; todavia, não têm valor algum contra a sensualidade” (Colossenses 2.23).

2) A santidade existe sem manifestações carismáticas e as manifestações carismáticas existem sem ela. Isso fica muito claro na primeira carta de Paulo aos Coríntios. Provavelmente, a igreja de Corinto foi a igreja onde os dons espirituais, especialmente línguas, profecias, curas, visões e revelações, mais se manifestaram durante o período apostólico. Todavia, não existe uma igreja onde houve uma maior falta de santidade do que aquela. Ali, os seus membros estavam divididos por questões secundárias, havia a prática da imoralidade, culto à personalidade, suspeitas, heresias e a mais completa falta de amor e pureza, até mesmo na hora da celebração da Ceia do Senhor. Eles pensavam que eram espirituais, mas Paulo os chama de carnais (1Coríntios 3.1-3). As manifestações espirituais podem ocorrer até mesmo através de pessoas como Judas, que juntamente com os demais apóstolos, curou enfermos e ressuscitou mortos (Marcos 10.1-8). No dia do juízo, o Senhor Jesus irá expulsar de sua presença aqueles que praticam a iniqüidade, mesmo que eles tenham expelido demônios e curado enfermos (Mateus 7.22-23).

3) A santidade implica principalmente na mortificação do pecado que habita em nós. Apesar de regenerados e de possuirmos uma nova natureza, o velho homem permanece em nós e carece de ser mortificado diariamente, pelo poder do Espírito Santo. É necessário mais poder espiritual para dominar as paixões carnais do que para expelir demônios. E, a julgar pelo que estamos vendo, estamos muito longe de estar vivendo uma grande efusão do Espírito. Onde as paixões carnais se manifestam, não há santidade, mesmo que doentes sejam curados, línguas “estranhas” sejam faladas e demônios sejam expulsos. Não há nenhuma passagem em toda a Bíblia que faça a conexão direta entre santidade e manifestações carismáticas. Ao contrário, a Bíblia nos adverte constantemente contra falsos profetas, Satanás e seus emissários, cujo sinal característico é a operação de sinais e prodígios, ver Mateus 24.24; Marcos 13.22; 2Tessalonicenses 2.9; Apocalipse 13.13; Apocalipse 16.14.

4) O poder da santidade provém da união com Cristo. Ninguém é santo pela força de vontade, por mais que deseje. Não há poder em nós mesmos para mortificarmos as paixões carnais. Somente mediante a união com o Cristo crucificado e ressurreto é que teremos o poder necessário para subjugar a velha natureza e nos revestirmos da nova natureza, do novo homem, que é Cristo. O legalismo não consegue obter o poder espiritual necessário para vencer Adão. Somente Cristo pode vencer Adão. É somente mediante nossa união mística com o Cristo vivo que recebemos poder espiritual para vivermos uma vida santa, pura e limpa aqui nesse mundo. É mais difícil vencer o domínio de hábitos pecaminosos do que quebrar maldições, libertar enfermos, e receber prosperidade. O poder da ressurreição, contudo, triunfa sobre o pecado e sobre a morte. Quando “sabemos” que fomos crucificados com Cristo (Romanos 6.6), nos “consideramos” mortos para o pecado e vivos para Deus (Romanos 6.11), não permitimos que o pecado “reine” sobre nós (Romanos 6.12) e nem nos “oferecemos” a ele como escravos (Romanos 6.13), experimentamos a vitória sobre o pecado (Romanos 6.14). Aleluia!

5) A santidade é progressiva. Ela não se obtém instantaneamente, por meio de alguma intervenção sobrenatural. Deus nunca prometeu que nos santificaria inteiramente e instantaneamente. Na verdade, os apóstolos escreveram as cartas do Novo Testamento exatamente para instruir os crentes no processo de santificação. Infelizmente, influenciados pelo pensamento de João Wesley – que noutros pontos tem sido inspiração para minha vida e de muitos outros –, alguns buscam a santificação instantânea, ou a experiência do amor perfeito, esquecidos que a pureza de vida e a santidade de coração são advindas de um processo diário, progressivo e incompleto aqui nesse mundo.


6) A santificação é um processo irresistível na vida do verdadeiro salvo. Deus escolheu um povo para que fosse santo. O alvo da escolha de Deus é que sejamos santos e irrepreensíveis diante dele (Efésios 1.4). Deus nos escolheu para a salvação mediante a santificação do Espírito (2Tessalonicenses 2.13). Fomos predestinados para sermoas conformes à imagem de Jesus Cristo (Romanos 8.29). Muito embora o verdadeiro crente tropece, caia, falhe miseravelmente, ele não permanecerá caído. Será levantado por força do propósito de Deus, mediante o Espírito. Sua consciência não vai deixá-lo em paz. Ele não conseguirá amar o pecado, viver no pecado, viver na prática do pecado. Ele vai fazer como o filho pródigo, “Levantar-me-ei e irei ter com o meu Pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e diante de ti” (Lucas 15.18). Ninguém que vive na prática do pecado, da corrupção, da imoralidade, da impiedade, – e gosta disso – pode dizer que é salvo, filho de Deus, por mais próspero que seja financeiramente, por mais milagres que tenha realizado e por mais experiências sobrenaturais que tenha tido.

Estava certo o convite que recebi naquele dia: precisamos de santidade! E como! E a começar em mim. Tenha misericórdia, ó Deus!

Por Augustus Nicodemus Lopes. Original Aqui.

Está bem a sua Alma? Uma Ode à Vida Cristã - Thiago Ibrahim

Posted by Jefferson Ricardo On 11:30

Talvez você já deva ter lido aqui o que penso sobre a falta de profundidade biblica e superficialidade da música gospel. Sou sim um crítico desse mercado que foi criado para faturar milhões e alienar pessoas, cantando mensagens de auto-ajuda e prosperidade material, mas que em nada ajuda nas agruras do dia a dia, nas tragédias e sofrimentos que passamos. Hoje, porém, no contraponto disso, o meu objetivo escrevendo esse texto é te mostrar como é possível resumir toda a vida cristã em apenas uma música. Desde de criança, quando aprendi a tocar bateria, admiro a construção poética e musical dessa que pra mim está entre as mais belas músicas cristãs compostas em toda a história do cristianismo.

Antes de mostrar a música pra você preciso compartilhar a história dessa composição e contar pra você como o compositor teve a inspiração para escrever essa ode à vida cristã. Existe uma outra música que ouço desde criança que diz em um de seus versos:

"Os mais belos hinos e poesias,
Foram escritos em tribulação,
E do céu, as lindas melodias,
Se ouviram, na escuridão." 126 HHC

Não é dessa música que trato, ela serve apenas para corroborar aquilo que disse sobre resumir a vida cristã com suas lutas e sofrimentos em poesia e música. Para contar a história da música a qual se refere esse post é importante contar também a história de vida do autor de sua poesia: Horatio Gates Spafford que foi um advogado americano. A história desse cristão é marcada por alguns acontecimentos trágicos e, durante a pesquisa me lembrei um pouco da história de Jó, um dos mais marcantes personagens bíblicos. Você vai entender a razão; prossiga com a leitura.

A Tragédia

Em 8 de outubro de 1871, o Grande incêndio de Chicago devastou a cidade. Horatio era um advogado de grande sucesso e havia investido fortemente no mercado imobiliário daquela cidade. O incêndio destruiu quase todas as suas posses adquiridas com seu trabalho.

Dois anos depois, Spafford resolveu mandar sua família passar as férias na Inglaterra, sabendo que seu amigo Moody estaria pregando na região durante aquele outono. Por estar envolvido com seus negócios, enviou primeiramente sua família: a esposa (Anna Tubena Larsen) e suas quatro filhas Anna (Annie), Margaret (Maggie), Elizabeth (Bessie), and Tanetta.

Em 21 de novembro de 1873, enquanto elas atravessavam o Atlântico no navio a vapor Ville du Havre, foram atingidas por uma embarcação de ferro levando o Ville du Havre a pique e tirando a vida de 226 pessoas que estavam a bordo, incluindo todas as suas filhas. Spafford recebeu a fatídica notícia quando sua esposa (que sobreviveu à tragédia), ao chegar a salvo à Inglaterra, enviou-lhe um telegrama com a mensagem "Saved alone" ("salva sozinha", indicando assim que havia sido a única sobrevivente da família).

A Canção

Após ficar sabendo do ocorrido Spafford então viajou à Inglaterra, passando pelo local da morte de suas filhas. De acordo com Bertha Spafford (filha nascida após a tragédia), foi exatamente durante a viagem que Sparfford teve a inspiração para escrever a poesia que mais tarde seria arranjada em melodia e harmonia.

A música, que até agora não revelei, intitula-se "It Is Well with My Soul", é mais conhecida no Brasil como "Sou Feliz com Jesus". Ela faz parte dos hinários de muitas igrejas cristãs brasileiras e que com certeza você deve conhecer. A profundidade da letra deixa claro o sofrimento padecido por este servo de Deus, que em momentos algum durante suas perdas deixou de confiar em Jesus, sabendo que o seu Salvador era tudo o que possuía, muito além das riquezas conquistadas e mesmo dos próprios filhos que acabara de perder e que esperava que seu Senhor iria lhe daria um alento que se não se compara às agruras presentes.

O manuscrito original possui apenas quatro versos, mas, segundo a filha de Horatio o quarto verso foi adicionado depois, e a linha final ligeiramente modificada. Vale destaque para a a melodia, composta por Philip Bliss em 1876, que foi intitulada Villa du Havre, o mesmo nome do navio do acidente.

O Legado

Após o naufrágio do Ville du Havre, Anna deu à luz mais duas flhas e um filho. Em 11 de fevereiro de 1880, seu único filho, também chamado Horatio, morreu com quatro anos de idade, por escarlatina. Em agosto de 1881, os Spafford rumaram a Jerusalem liderando um grupo de treze adutos e três crianças, para fundar uma sociedade utópica nomeada Colônia Americana. Membros da colônia, juntos com cristãos suecos que posteriormente se uniram a eles, iniciaram um trabalho filantrópico entre o povo de Jerusalém, independentemente de religião, sem proselitismo. Com isso ganharam a confiança de comunidades muçulmanas, judias e cristãs do local. Durante e logo após a Primeira Guerra Mundial, a Colônia Americana (localizada na área da frente oriental da guerra) teve um papel fundamental no apoio a estas comunidades, trabalhando em hospitais, orfanatos e preparando refeições, dentre outras obras de caridade.

Spafford faleceu em 16 de outubro de 1888, por malária, tendo sido enterrado em Jerusalém, mas seu legado perdura após sua morte. A poesia de sua vida e tragédia foi perpetuada em forma de canção e toca os corações mundo afora, mostrando através da música que  "viver é Cristo e o morrer é lucro" Fl 1:21.





Que Deus nos abençoe e nos faça aprender com Spafford que a vida cristã é feita também de sofrimentos e tristezas, mas que, mesmo em meio ao sofrimento, perdas, pavores, angústias, tristezas e desilusões devemos estar alicerçados sobre a promessa que Jesus Cristo nos fez: "E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos" (Mt 28:20). E é este mesmo Jesus que em breve nos levará para junto Dele. Essa é a esperança que nos faz abrir a boca dizer pra todo o mundo ouvir, mesmo em meio a maior das provações, "Minha alma está em paz, pois tenho Jesus".

Que Deus traga paz ao seu coração.

Por Thiago Ibrahim . Blog do Ibrahim

*******
Nota do editor: Uma vez li o testemunho desta canção no blog da Ana Paula Valadão. Não desmerecendo o Tiago, mas posto aqui para conhecimento de todos. Segue o link: http://www.diantedotrono.com/blogdaana/2011/08/19/sou-feliz-historia-da-composicao/

Graça e paz a todos!